Para Tina Turner a troca entre gerações resultou na volta às paradas de sucesso por meio de uma versão de seus maiores hits, a música, “What love has to do with it”.
A canção (que nunca saiu da minha parada particular de sucessos) está de novo no Olimpo que merece depois que um jovem norueguês, o DJ Kygo, deu uma nova leitura, um novo clipe (veja no stories), logo uma nova vida à balada que embalou a vida de muitas mulheres 50+ mundo adentro.
Aos 80+, a musa de voz e vida agridoce, mais uma vez, mostra o valor da troca de ideias, o poder da generosidade de se abrir para somar. E claro: a coragem de se entregar e “ver no que vai dar”. Essas qualidades sempre estiveram na trajetória da cantora, que fez parcerias com Mick Jagger (e gosta de dizer que o ensinou a dançar – aquele trote rapidinho para atravessar o palco), Prince, Madonna, Michael Jackson… para citar algumas estrelas.
Melindre e medo (o limitante, é claro… porque existe o medo que alerta) nunca tiveram muito espaço na carreira da cantora. Até porque o brilho dela nunca deixou muita brecha para isso, não é? Tina sempre usou sua luz para iluminar e multiplicar. E jamais negou ajuda… diz que, certa vez, David Bowie a ajudou a desviar da falência.
E agora, não faz diferente. Afinal, o rapaz a levou para o topo das paradas novamente, e ela o levou para o mesmo lugar também.
Abra a caixa de boas memórias e a disposição para trocar sempre, ajudar e aceitar ajuda, em um ritmo leve e revigorante. Viva Tina!
Topa?