Dois posts atrás, perguntei: “O que você achava que não faria aos 50, mas hoje faz com convicção?” @memerosinha respondeu: “Usar saia um pouco mais curta, minhas pernas estão ótimas”. O comentário dela me fez lembrar do dia que dancei na pista bem ao lado da musa Hebe! Já contei aqui. Foi muito legal!
Estava em um casamento - isso já faz uns bons anos – todos as convidadas usando longos chiquérrimos e a Hebe era a única na festa que estava em um mini chiquérrimo e todo de paetês!
Estava um arraso, brilhando além do look, do alto de um belo salto, das jóias sensacionais que sempre usava e dos seus setenta anos. Linda, feliz da vida, livre e autêntica com as pernas à mostra. E que pernas!
Eu, nos meus quase 40, fiquei de queixo caído com tanta potência. Fui pra pista e dancei bem pertinho. Ela, generosa, compartilhou a dança, sorrisos e uma energia que não esqueço.
Lembro que na época, pensei: “Que mulher de coragem! Quero me sentir assim”. Porque aos 30 e muitos anos, eu via tudo o que uma pessoa com mais de 50 anos fazia (e que me surpreendia) como um ato de coragem kkkkk. Só sei que agora, eu penso na Hebe de minissaia e digo para você: “Quem pode, pode!”.
@hebecamargooficial faria 91 anos esta semana, era uma força da natureza. Controversa e autêntica. Sororidade e minissaias a vestiam perfeitamente! Era uma revolucionária...
Mary Quant, quando inventou a minissaia, fez exatamente isso: revolução. Era anos 60 em Londres. A história e a conquista da minissaia (usada pela primeira vez por mulheres que hoje tem 75+) esteve em cartaz no Victoria & Albert Museum em Londres até 16/02/20.
Minissaia sempre foi mais que uma roupa, sempre significou libertação e liberdade. Eu lembro de Tina Turner, outra musa das minissaias. Eu uso saia curta, não tão mini, mas gosto das minhas pernas.
Você usa minissaia? Me conta? Se sente confortável em colocar as pernas para jogo? Por quê?