Mary & Melinda Gates ✨✨
Dica para o fim de semana? Play na série “Decodificando Gates” , da Netflix. Além de deixar claro que há uma Melinda ao lado do gênio, como ele mesmo verbaliza em vários momentos, a série apresenta os projeto sociais da fundação, e deixa claro a importância feminina, mesmo que a duras penas, na formação de uma dos homens mais relevantes do contemporâneo.
O destaque entre o time feminino do gênio é Mary Gates, a mãe de Gates. Ela que sempre se destacou como profissional ainda que em ambientes masculinos, foi essencial na formação do homem e do profissional em que o filho se tornou. Entre as muitas frases de Mary Gates citadas na série, destaco abaixo.
“No fim não é o que você possui, nem o que você doa, é o que você se torna.”
Lembra um pouco a máxima de Simone Beauvoir que diz que não se nasce mulher, torna-se mulher. Mary e Bill não tiveram uma convivência muito fácil na infância e adolescência dele. Ao que percebi, ela queria colocar o filho no mundo, seu potencial para fora, enquanto ele insistia em se refugiar no intelecto e no isolamento.
O carinho e cuidado da mãe era visto como uma “chatice" pelo filho. Mary era mesmo uma mulher e tanto! Ótima sogra, soube se afastar para que a nora ganhasse espaço e protagonismo. A foto mostra a intimidade da dupla. Até Melinda chegar Mary era bem presente e até escolhia as roupas que Bill usava nas entrevistas depois do sucesso. Foi ela que deu a ideia dele doar parte de sua fortuna, de olhar e zelar pelo mundo que ele ajudou a transformar. No dia seguinte a morte de Mary, Bill Gates doou metade de seus lucros para pesquisar a doença que levou a sua mãe, o câncer. Depois disso, o espectro filantrópico só cresceu. Mary teria orgulho. Quer tirar a dúvida? Assista a série que ainda é sobre sucesso, terceiro setor, desenvolvimento humano e mais. Vale o play.