Quer uma dica cult para o fim de semana? A atriz Irene Ravache estreou o monólogo “Alma Despejada”, escrita especialmente para ela, com direção de Elias Andreato, em São Paulo. Nos palcos, Irene é a alma de Teresa, que visita à casa onde viveu uma vida feliz e imperfeita com a família.
Eu quero muito conferir. Adoro o trabalho da @ireneravacheoficial, que celebra 75 anos de vida e 56 de carreira neste ano. E estou sempre de olho em assuntos com olhar feminino e maduro…
Este post é um #tbt porque traz, em um top 5, trechos de uma entrevista, muito interessante, que a atriz concedeu para a coluna de @monicabergamo, no último domingo.
Transcrevo abaixo o que fez eu refletir. Divido com você e adoraria saber sua opinião. Me conta ;-) ?
- Aos 75 anos, Irene não vê problema em envelhecer. “Eu não penso muito nisso”, diz.
“Se perguntassem sobre envelhecimento para as minhas avós, elas iam olhar e falar: ‘Está louca? Você vai envelhecendo e pronto’.”
- Ela não acredita que há menos papeis e oportunidades para atrizes no mercado conforme elas vão envelhecendo. “A hora que parar de surgir papel feminino para mim, eu faço o masculino”, afirma.
- Irene diz sentir curiosidade sobre a morte. “É que nem dar o terceiro sinal [no teatro, que indica o início do espetáculo]. Todo dia, no terceiro sinal, você não sabe o que vai acontecer. Pode ter ensaiado, ensaiado, ensaiado. Mas só na hora você descobre como vai ser.”
- Ela diz que se pudesse mudar um aspecto de sua trajetória, teria se dedicado mais aos seus filhos durante a infância deles. “Acho que todas as mulheres gostariam de ficar mais tempo com seus filhos. É bom para a mãe e para a criança”, reflete.
- Se ela tem arrependimentos? “Todos os dias!”, reflete. “Desde as coisas mais simples. Se desse para a gente se reinventar todos os dias e acordar com uma nova alma, como dizia Fernando Pessoa…”
Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740
Campos Elíseos, São Paulo
tel. 11 3226-7300
Qua. e qui.: 21h.