Como anunciei ontem, aqui está o post sobre a participação de Brenda Fucuta no Universa Talks. Brenda, jornalista especialista em comportamento e autora do blog Nós, estuda o feminino desde antes de o tema ser premissa. O envelhecimento também. Foi a única no evento a abordar diretamente a questão.
No painel Transforma, mediado pela editora-chefe Marina Bessa, Brenda chamou a atenção para a inversão da pirâmide demográfica, destacando a estimativa de que em 20 anos o Brasil terá, pela primeira vez, uma grande quantidade de pessoas 60+. Seremos 1/3 de toda a população do país.
A informação reforça a necessidade de falarmos sobre o envelhecer, ampliar os conceitos de beleza, a diversidade dos corpos e peles... afinal, sem representatividade não há reconhecimento. Bater na tecla do diverso e do velho não é mimimi. É uma necessidade social, coletiva e individual. Os padrões estruturais precisam ser revistos, a cultura do eterno jovem, idem, por uma questão de, digamos, saúde pública. Exagero? Olhe para dentro e encontre a sua resposta.
Destaquei no vídeo acima uma das falas da Brenda que mais mexeu comigo e acho terá efeito em toda mulher com 50+. É sobre encontrar um novo papel em sua própria vida e da boa oportunidade desta descoberta. Um outro dia, uma leitora (oi, @olsenadriana ) comparou esta nossa fase com a pré-adolescência, quando é sofrido porém fundamental significar a nossa existência. Gostei da analogia e gosto de quase tudo o que eu vivo. Digo quase porque a menopausa....rs. E você?