“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso, nunca se sabe qual é o defeito que sustenta o nosso edifício inteiro.”, Clarice Lispector.
Eu amo a maneira como ela coloca o defeito como parte da estrutura de cada um, enquanto a perfeição é perseguida desde que o mundo é mundo. Gosto da fina ironia, da afirmação do imperfeito como algo estrutural, amo o convite para olhar pra dentro com coragem, verdade e uma certa rebeldia. Clarice era poesia e caos, coragem e desespero. Mais ou menos como eu, como você e todas nós. Viva!