Devido ao sucesso dos posts sobre os cabelos brancos e grisalhos, bati um papo com o cabeleireiro Ricardo Cassolari. O Ricardo é um dos mais tradicionais e respeitados profissionais de São Paulo. Cuido (e muito) dos meus cabelos no salão dele @salaoricardocassolari.
Ele deixou claro que “cada cabelo é um cabelo, cada mulher tem uma rotina, um estilo de vida” e que tudo isso deve ser avaliado para a decisão de assumir os brancos.
Mais: “tem que ser uma resolução interna... o cabelo é essencial para o humor e emoções de mulheres (e homens)”. Abaixo, destaco um TOP 5 de opiniões preciosas de Ricardo sobre o assunto BRANCOS E GRISALHOS.
Antes de seguir, deixo um recado: quero ouvir a sua opinião sobre o post e o conteúdo. Esse canal é nosso.
1.A DECISÃO DE ASSUMIR OS BRANCOS DEVE PARTIR DE UM PROCESSO MUITO MAIS INTERNO DO QUE EXTERNO.
2.TRANSIÇÃO: “Ou corta o cabelo curtinho e vai cortando enquanto cresce, o que poucas querem, ou é preciso descolorir os fios para começar a fazer a transição, um processo químico agride mais os fios que o da tintura habitual. Cabelos muito finos não costumam ‘aguentar’ a transição”.
3.BRANCO X GRISALHO: “Às vezes a mulher não sabe o tanto de branco que tem por causa do hábito da pintura. E só percebe quando entra na transição. Dificilmente o cabelo branco é homogêneo, às vezes está mais em uma área e menos em outra. Em geral é diferente da expectativa, muitas se assustam, e em outras vezes é preciso fazer reflexos e descolorir para dar mais charme”.
4.RESILIÊNCIA: “Como os cabelos brancos têm textura diferente e aparecem em diferentes partes da cabeça, muitas mulheres decidem brecar o processo de transição porque não gostam do resultado que vai surgindo. Muitos cabeleireiros não concordam com a ideia de assumir os fios brancos... e a sociedade também, né. Então, é preciso estar mesmo muito bem resolvida internamente para lidar com as pressões externas”.
5.ILUSÃO: “Cabelos brancos dão trabalho sim. O fio é diferente, e a tintura dá um brilho que muitas vezes o branco não tem. Algumas mulheres acham que os brancos irão ‘se libertar’ e nem sempre é isso o que acontece”.