Para mim faz. Remete a ideia contemporânea que diz que a evolução está fora da zona de conforto (oi, @anaraia). Faz eu lembrar do bom e velho ditado “Quem muito espera, pouco alcança”. Se você não tentar, sabe que não vai conseguir. Se você arriscar, tem a possibilidade de conquistar aquilo que deseja.
A frase é de Erica Jong, importante escritora americana, que completou 77 anos nesta semana. Ainda é tempo: parabéns, @erica_jong! Sem dúvidas, uma coroa à frente do seu tempo!
Novaiorquina, ela é autora de 25 livros (ficção, não-ficção e poesias), entre esses, “Medo de Voar”, publicado em 1973, 20 milhões de cópias vendidas no mundo, referência da segunda onda da revolução feminista americana, que começou nos anos 60.
O romance retrata uma mulher insatisfeita em seu segundo casamento, que resolve realizar suas fantasias sexuais durante uma viagem. A crítica se dividiu ao classificar a protagonista, adjetivada como livre e como promíscua. E, sim, o segundo adjetivo veio de críticos do gênero masculino.
Fato é que o livro fez pensar sobre a ausência e a culpa do prazer feminino, da ideia de que uma mulher deve ser casada e aparentemente feliz. Sim, escrevi aparentemente.
A discussão era e é necessária. A autora reconhece que houve progresso e que hoje muitas mulheres vivem o protagonismo das suas vidas, com carreiras de sucesso, viagens, rodeadas de amigos, com prazer e felicidade, sem se sentirem diminuídas por não dividir a vida com um homem. Eu concordo. E você?
Já é tempo de desvestir os valores do passado, que não servem no presente. Se isso envolver risco, boa sorte! Estou ao seu lado!