Essa psicóloga mexicana, Shulamit Graber, diz que está no dia a dia. Eu concordo. E você?
Mais: como ela parece saber que é difícil sentir isso em alguns momentos da vida, recomenda o reconhecimento de momentos felizes no dia a dia, como um exercício diário.
É estranho aliar felicidade e disciplina? Talvez. Mas acho mesmo que funciona. Já conheci a depressão de perto e, entre outros instrumentos e acompanhamento especializado, disciplina foi um fator bem importante.
É bom ter planos? Sim, planos nos movem. Ter planos e perseguir a vida perfeita? Se você acha que é bom para você, beleza.
Só recomendo cautela para não viver em um modo de felicidade beta, naquela ideia de que as coisas só vão ser boas, que a vida só valerá a pena quando estiver dentro dos seus ideais. E o hoje?
O desejo por mais, mais e mais pode levar a mente para um futuro ideal e inexistente. E fazer o presente, que pode estar cheio de pequenas felicidades e realizações, de saúde e de amor, passar despercebido.
Por isso eu escrevo: vou me atentar cada vez mais à felicidade extraordinária de dias ordinários.
Vem junto?