Eu entendo a delicadeza como gentileza. Mas há quem confunda delicadeza e gentileza com fraqueza. Talvez para enxergarem delicadeza como virtude, seja preciso experimentar a gentileza verdadeira, incondicional.
Gentileza tem a ver com empatia e (arrisco dizer) com hábitos, valores e crenças. Por isso é tão especial. Eu procuro exercitar a minha gentileza. Tento, mas, de vez em quando, ela se perde (junto com a paciência), mesmo que só em pensamento.
Hoje, sabendo do poder e da responsabilidade da nossa mente, de que os nossos pensamentos podem transformar a realidade mesmo quando não verbalizados, fico ainda mais atenta a esse exercício. Tudo começa a existir dentro de nós e só depois vai para o mundo, para a nossa vida, para o nosso meio.
É assim para o bem e para o mal. Por isso, valorizo a gentileza desde o pensamento até a ação. E quando “ela” enfraquece por algum motivo, eu a guardo, e busco entender o porquê até que ela seja verdadeira e incondicional. Como o diz o post, a frase de Cartier Bresson, a gentileza nunca deve ser subestimada. Mas sim superestimada diariamente.